O jejum
Olá meu amigo e minha amiga! Hoje nós vamos estudar sobre um dos mais importantes assuntos da vida cristã. Algo que tem sido combatido por Satanás e seus ministros porque ambos sabem da importância dessa prática e como prejudica seus propósitos. Apesar da importância do jejum, vemos que o conhecimento correto da prática não é uma realidade em relação aqueles que realmente deveriam saber do assunto: nós os cristãos.
Vemos hoje em dia a triste condição da igreja nessa terra. Uma igreja abatida, frágil, debilitada, vulnerável, corrompida, morna, e faltariam palavras para descrever a terrível condição em que a igreja de Deus se encontra na terra. E a causa disso tudo é muito antiga: a falta de conhecimento (Os 4.6).
Através desse estudo vamos remover mais um pouco desse empecilho que nos impede de viver uma vida cristã com mais poder e mais recursos para combater os adversários e resistir as tentações que nos cercam tão de perto.
Primeiramente, qual a origem dessa prática na Bíblia? Vemos na Bíblia que a única ordem de Deus para que o povo jejuasse era no dia da expiação (Lv 16.29,31), um dia que estava ligado ao pecado, consequências e a solução de Deus para o pecado. Nessa época, tudo é claro, era ensinado de forma simbólica, apontando para uma realidade que, em sua totalidade, ainda não aconteceu.
No verso 29 do cáp. 16 lemos, "...afligireis as vossas almas". Essa é também uma referência ao jejum, vemos isso no paralelismo sinônimo de Isaías 58 no verso 3, quando é feito um paralelo de "jejuamos" com "afligimos as nossas almas". Vamos entender melhor isso no decorrer do estudo.
No livro de Tiago no cáp. 4, verso 8 e 9 vemos a seguinte orientação: "Chegai-vos a Deus, e Ele se chegará a vós. Lavai as mãos, pecadores, e vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria em tristeza". Mas pra quem a orientação está sendo dirigida? Aos de "duplo ânimo"! Aqueles que, embora estejam na igreja e aparentemente com Cristo, o coração está no "Egito". Essas pessoas apesar de cumprimentarem com "a paz do Senhor", ainda vivem uma vida de "amigos do mundo" mais do que amigos de Deus. Vemos que na verdade todos nós estamos sujeitos a esse tipo de comportamento e quando queremos servir a Deus, sempre nos deparamos com esse empecilho, aí só nos resta lamentar e chorar. É claro que não é só lamentar e chorar, mas colocar nossa tristeza diante de Deus. Temos que entender que Deus é a nossa justiça e não conseguiremos obter nenhum resultado satisfatório a não ser que o Senhor intervenha a nosso favor, pois como Ele mesmo disse: ..."sem mim nada podeis fazer"(Jo 15.5). Quando jejuamos estamos demostrando a nossa tristeza (Mt 9.15), tristeza essa que, é claro tem uma causa. Sendo que Deus nos orienta a jejuar somente por uma causa: A realidade do pecado em nossa vida que nos leva a tomar atitudes que não cooperam com o nosso bem e ainda atrapalham o nosso relacionamento com o nosso Deus.
Qual a solução? Como cristãos, devemos dar ênfase a esse clamor por uma solução, e isso fazemos com o jejum. Convenhamos que ninguém deixa de comer a não ser por uma causa que seja realmente séria. Por isso quando jejuamos estamos dizendo que a nossa causa precisa de uma providência imediata e poderosa para que o nosso estado de espírito volte a ter a paz que tanto almejamos como seres humanos. Quando apresentamos algo à Deus, é claro que esperamos obter uma resposta, ou oramos só pra que Deus saiba da situação? Oramos ansiosos que Deus nos dê uma solução para nossa causa, e é isso que Deus faz! Quando estamos sofrendo com a questão do pecado em nossas vidas Deus nos envia a solução: Seu Poderoso Espírito Santo! Só Ele traz a libertação do pecado, o poder pra vencer o mal, a capacidade de enxergar e sentir o pecado como Deus sente, como algo destrutivo, terrível e abominável que não deve ser admitido como "sócio" em nossa vida.
Quando jejuamos por causa do pecado em nós, e pedimos que Deus nos envie Seu Espírito, somos atendidos sempre (sou testemunha disso), e recebemos de Deus não só a capacidade de nos desviar do mal, mas também de fazer aquilo que é agradável a Deus e consequentemente, bom pra nós (Jo 15.5; At 1.8; Fp 1.11; Gl 5.22,23). Isaías 58 nos ensina que quando fazemos o que é correto, ou seja, amamos,(e isso só é possível pela presença do Seu Espírito em nós) não precisaremos jejuar por nenhuma outra causa, bastará clamar ao Senhor e Ele logo nos responderá (Is 58.9). Verdade essa que também nos é ensinada por Cristo no evangelho de João no cáp. 15 verso 7.
Na realidade, os benefícios que a presença de Deus nos traz é vasto demais para que possamos transmitir em algumas linhas. Essa é uma forma que o Ministério Regenerar encontrou para fazer com que você comece a viver uma nova realidade em sua vida como cristão. Mas onde isso vai dar? Só Deus sabe, pois..."todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus"... (Rm 8.28).
Forte Abraço!